Um olhar sobre a inclusão

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Crédito da foto: Fred Pacífico

O jornal Folha Carioca produziu um especial sobre como a educação possibilita a conquista da cidadania para as pessoas com síndrome de Down. Entre outros especialistas, o jornal ouviu a coordenadora de articulação institucional do Movimento Down, Débora Mascarenhas.

Veja abaixo:

Educar não é, nem nunca foi uma tarefa simples. É um ato que requer atenção, paciência, dedicação e, principalmente, afeto. Assim é para toda e qualquer criança e adolescente, não importa a origem, condição social ou intelectual. Sem cuidado, nossos filhos e filhas dificilmente alcançarão a plenitude de suas capacidades. Sem amor, a tarefa torna-se ainda mais difícil. Principalmente quando aquele que aprende requer dedicação ou atenções especiais, como bem sabem os pais de filhos com Síndrome de Down.

O direito à educação, para todas as crianças e adolescentes com deficiência intelectual, ou não, é garantido por diversas leis, documentos internacionais e, inclusive, pela Constituição Federal de 1988, que prevê o “atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino” e o “acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um”.

Acontece que, apesar das leis serem avanços e conquistas importantes, na realidade ainda há muito o que se melhorar e o sistema de ensino vai lentamente se adaptando. Mais de meio milhão de portadores de necessidades especiais estão matriculados no ensino fundamental, segundo dados do último Censo Escolar divulgado este ano pelo Ministério da Educação. O MEC é a favor da inclusão na escola regular, independente do grau de deficiência intelectual, de todas as crianças entre quatro e 17 anos. “Avançamos bastante, tendo em vista que a inclusão tem pouco tempo. É uma questão muito nova, nosso marco legal é a Constituição de 1988. As coisas caminharam muito, as crianças deixaram de estar somente no ensino especial e estão cada vez mais entrando no ensino regular. A escola pública, principalmente, cada vez mais recebe essas crianças e temos visto experiências muito boas”, afirma a psicopedagoga Débora Mascarenhas, coordenadora de articulação institucional do Movimento Down (www.movimentodown.org.br).

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